Lost Hills

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 Ir à Lost Hills foi uma das decisoes mais impulsivvas que eu já tomei. O Beto e o Alfredo ja tinham tudo acertado e me convidaram a ir. Eu relutei pois nao podia comprar a passagem e nao tinha nada preparado. Eis que duas semanas antes da competicao, enquanto esperava minha esposa numa loja de roupas, acho uma passagem super barata para Los Angeles e compro. Quando ela saiu da loja dei a noticia que viajaria em duas semanas, arrumei os modelos e fui!

Lost Hills é uma vila entre Sao Francisco e Los Angeles e nao tem NADA nem perto. É basicamente uma parada para caminhoneiros numa estrada expressa. Assim, conta com dois pequenos hoteis (moteis) de passagem, postos de gasolina e 4 fast foods. A regiao é desertica e alterna a paisagem entre nada, árvores de pistache e campos de extracao de petroleo.
Eu jurava que essa regiao da California era super desenvolvida mas nem sinal de internet tinha.

O solo é árido e parece tomado por um pó fino, quando chove vira uma meleca terrível mas isso nao costuma aconter com frequencia no deserto. Existe contudo, uma boa razao apra este ser a meca do voo livre, espaco e pouco vento! O lugar é grande como Embalse e reune muita gente que vem do mundo todo para voar.

Tive a oportunidade de ver AMA power e me encantei com os modelos grande à combustao. Se quiser entender um pouco desse amboente assista essa video:

https://www.youtube.com/watch?time_continue=4&v=In921Qx5FlQ&feature=emb_logo

Como sempre, sair de casa e se expor ao desconhecido valeu a pena, foram 7 dias de muitos voos, várias descobertas e encantamentos.

Obrigado por estarem comigo Alfredo Banos e Beto Castrucci



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Entendendo o projeto do Tera

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Tento explicar um pouquinho das coisas que passam na minha cabeca durante o projeto do Tera. Infelizmente nada eh simples, linear, claro ou sem compromisso. A primeira coisa que se deve entender eh que nao existe “O melhor aviao” existe aquele que eh mais adequado para uma missao. E por isso definir a missao bem, define boa parte do sucesso do projeto. Da missao saem as restricoes e as caractersticas mais relevantes, depois vem o projeto que atenda a elas. Missao do Tera Popularizar o F5J no Brasil sendo o primeiro contato de um aeromodelista com um planador adequado para voo de termica Desdobramento da missao Olhando a missao em dettalhes entendo: “Popularizar” quer dizer: ·        Grandes volumes – producao simples, escalavel e veloz (1) ·        Valor de aquisicao relativamente baixo (2) “F5J”: ·        Subir por 30s ate 200m – Potencia de motor e peso (3) ·        Planar por 10 minutos – Desempenho aerodinamico (4) ·        Pousar no alvo – capacidad
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Casa Aerobrás

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 Hoje passei na Casa Aerobrás para compar algumas coisas de VCC e me lembrei de um amigo que sempre ouvia sobre a loja mas nunca a havia visto. Este post não tem nenhum cunho comercial e sim, de certa forma, histórico já que a loja conserva seu formato de muitos anos de tradição. A Aerobrás vende, além de seus inúmeros de kits de VCC e vôo livre, acessórios e ferramentas muito raros no Brasil, mesmo que as vezes sejam banais como: arames de aço, tubos de fenolite, varetas cedro e caixeta, estiletes, plainas, lixadeiras, etc.... Veja dois modelos que ajudaram a disparar competições importantes no Brasil: mais próximo da câmera o Chico (Minigliders) e o Térmica 2 (Minitérmicos). A loja é muito bonita, inspiradora e se deva a ela bastante do aeromodelismo nacional. Faça uma visita! http://www.casaaerobras.com.br/
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Testando o primeiro prototipo do Tera V5

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Projetar e construir um modelo do zero tem seu preco. Eu normalmente construo dois prototipos e um modelo de “producao”. O primeiro modelo tem vida curta mas deve ser construido com o mesmo rigor de um modelo para competicao. Nesse primeiro modelo eu normalmente calculo as areas, volumes e estruturass pelo limite inferior de proposito e tendo a reduzir os mecanismos e pecas ao minimos. Eu acho muito masi facil reforcar onde precisa e adicioar complexidade do que remover. Isso significa que o primeiro prototipo tera vida curta e vai demandar melhorias. Por outro lado testa as solucoes mais leves e simples e de maior desempenho. A grande maioria funciona, algumas precisarao de ajustes. Assim comecou o protipo 1 do Tera V5. O mais simples possivel e o mais leve. Nessa construcao testo e procuro eliminar alguns fatores: ·        Encaixes ruins ·        Tolerancias incorretas ·        Alinhamento incorretos ou dificeis ·        Acessos inadequados ·        Necesidade de ajus
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Enigma F5J

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O Enigma é a evolucao do Skiff,a mbos projetados e construidos pelo Vladimir Maliuk. O modelo é oferecido com cauda em cruz ou em V, boom longo ou curto e 3.6 ou 4m. Sao varias opcoes mas a que eu mais gosto é o curto, 3.6m e cauda em V. Esse modelo é muito sensível ao ar e boia bastande, especialmente bom para dias calmos e cortes baixos. Eu comprei dois modelos em 2017 para a temporada 2018. Montei um e usei no campeonato brasileiro em abril de 2018. O modelo voa maravilhosamente bem e me rendeu o título de campeao, permitindo minha participacao no mundial de F5J de 2019. Sabendo que a galera do Brasil vem para o mundial resolvemos fazer um pedido grande para a turma. Foram 5 modelos mais o meu e no dia da competicao compramos mais um. O meu modelo foi feito muito leve, pesando 1139g pronto para voar com CG a 108mm. Usei motor 2919, bateria 3S 650mAh e todos os servos sao KST 08, inclusive os flaps. Apelidamos o modelo de bexigao no mundial e arranquei muitos voos baixos co
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Voando o Tera V5 SN5002

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O novo Tera V5 tem algumas modificacoes em relacao aos anteriores que sao percebidas em voo. Se construida adequadamente, a nova estrutura, em balsa apenas, é rígida e resiste a qualquer esforco gerado em voo mesmo com motor à pleno, logo nao há com o que se preocupar. Primeiro a envergadura e alongamento maiores ficam evidentes, principalmente quando se voa distante. O leme maior aliado às pontas de asa se destacam assim reconhecer a atitude do modelo é mais fácil do que nas versoes anteriores. A vantagem aerodinamica da nova asa vai ficando aparente ao longo do voo a medida que o cronometro avanca. Em especial em dias fracos em que planeios longos ee afundamentos baixos sao necessarios o modelo supera o desempenho dos anteriores. A combinacao de menor diedro no painel principal, diedro acentuado e amplo comando de aileron com compensacao de leme nas pontas deixou o modelo esperto mas estavel. Isso quer dizer que o modelo tende a manter a inclinacao das asas durante as curvas o
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Volo F5J

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Comprei o Volo para experimentar e quem sabe o eleger meu modelo para o campeonato mundial de 2023 de F5J Este, em especial, foi produzido como forma de ajudar a Ukrania e por isso a pintura. Eu escolhi esse modelo pelas segintes razoes: Plenamente desmontavel Boom longo Muito bem construido O modelo é puxado por um Tenshock 1515-16 reduzido e usa servos MKS. Voa muito bem, é previsivel e bastante harmônico nos comandos, a qualidade da construcao realmente é alta. Eu decidi que este seria meu modelo mas infelizmente a fábroca parou de produzir depoisnde mudar o ramo para uavs.  Ainda tenho o meu e torço para que volte a  ser feito.
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Anônimo E minitermico

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 O Anônimo é minha versao do E minitermico NoName do Mariao. Externamente os modelos sao os mesmos. As mudanças ficaram contidas na construção e no corte a laser. A asa é divisível em 3 partes, o profundor removivel e a fuselagem bipartida. Os comandos são pull spring. Desta forma o modelo cabe numa caixinha de madeira bem pequena e pode ser facilmente transportado e armazenado. Alça, fecho e dobradiças foram impressos. O modelo foi construido com balsa de 130kg/m3 e entelado com papel Japico 12g, pintado com Enamel de plasti modelismo e aerografo. Fiquei satisfeito com o resultado mas tenho muuuito a melhorar. Nesse modelo uso 2 servos emax 9051, motor racerstar 2205 Kv 2400, hélice 9x6 impressa, ESC 30A Racerstar, bateria 2S 300mAh ou 1S 240mAh para o RX e 4 capacitores de 30F em serie. O peso de voo com capacitores é 297g e 267g com bateria. Com esse setup as subidas sao razoaveis como abaixo, com 12.6V e 15V:
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Cross - Minitermico

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 O Cross nasceu como a intencao de criar um E-minitermico de construcao simples que pudesse voar com desempenho comparavel ao modelos de balsa. Eu fiz o desenho baseado nas expriencias anteriores, em especial no Simplex que ja usava uma asa de isopor. A fuselagem eh de isopor denso com reforcos de vareta de fibra de vidro e tao pequena quanto possivel para este tipo de construcao, toda arredondada de fabrica. A cauda tem aerofolio simetrico, tanto o estabilizador horizontal quanto o vertical, garantindo boa resposta aos comandos e alta estabilidade sem grandes prejuizos em arrasto. Ambas as superficies sao reforcadas com varetas A asa usa um perfil especialmente feito para construcao em isopor, recebe varetas de fibra de vidro em baixo e em cima e eh entelada com fita adesiva O Renato Bozz construiu o primeiro prototipo e ficou lindo! Em seguida, enviou ao Mauro no Rio para testes. Como todo prototipo alguns pontos podem ser melhorados mas foram muito poucos:   - O CG ficou na medida e
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Pupul

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O Pupul é minha contribuição aos E- minitermicos. O modelo busca reduzir arrasto em quase tudo, seja pelo boom longo, fuselagem pequena ou asa bem alongada. O aerofolio da asa foi desenvolvido para ele e conta com 3% de camber. Por isso o modelo precisa de lastronpara enfrentar ventos moderados/fortes.  Os lastros são barras de 6mm de aço, inseridas na raiz da asa que elevam o peso de 215g para até 360g. O modelo é todo desmontável, usa bateria 2S 300mAh, dois servos de 4.7g e um Tmotor 1507 com ESC da mesma marca para F3P. A hélice é uma redução para 85% da 8.5x5 impressa que criei, neste caso usando parafusos M2.5. O voo foi como esperado, bom desempenho e fácil controle. A asa contudo, ficou com BF frágil e por isso um segundo protótipo será construido com o dobro da quantidade de nervuras.
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